Muitas vuvuzelas, ansiedade e o estádio lotado marcaram antes do início da partida de abertura da Copa do Mundo. Em campo África do Sul e México mostraram o que muitos já imaginavam, muita ansiedade com a bola nos pés e cautela na hora de atacar.
A torcida sul-africana não parou de tocar as já tradicionais vuvuzelas nenhum minutos, mas a equipe do México não se entimidou e teve na maior parte do tempo grande posse de bola, que chegou a ser de 61% em determinado momento da primeira etapa. Os mexicanos tinham a bola, mas não mostravam objetividade com ela, tocavam a pelota no meio de campo enquanto os Bafana Bafanas seguiam a tática de Carlos Alberto Parreira em se defender e sair com velocidade no contra-ataque.
Mesmo com a defesa fechada e a pouca objetividade dos mexicanos, o veloz atacante Giovanni dos Santos conseguiu se destacar e com jogadas de mais habiliadade e velocidade o atacante do Galatasaray deu passes precisos a seus companheiros e também levou perigo ao gol do goleiro Khune, da África do Sul. O México ainda teve um gol bem anulado de Franco, que após escanteio e a saída em falso do goleiro sul-africano ficou livre apenas com um zagueiro a sua frente no momento do passe para ele.
Essa foi a tônica do primeiro tempo, com algumas chances do México, quase todas saindo dos pés de dos Santos, por assistências ou por chutes do mesmo e a África do Sul tentando no final da primeira etapa cruzar bolas na pequena área, para aproveitar a baixa estatura do goleiro mexicano, Perez.
África do Sul e México ficam no empate na abertura da Copa. Foto: FIFA
O segundo tempo começou bem melhor, com uma maior movimentação e numa saída de contra-ataque rápida com troca de passes envolventes, Tshabalala apareceu com liberdade na entrada da área e mandou um belo chute no ângulo de Perez. África do Sul 1 à 0.
A euforia da torcida bafana bafana contagiou a todos e parecia que o estádio iria estremesser de tanto barulho de vuvuzelas. E essa euforia aumentou ainda mais porque a África do Sul melhorou na segunda etapa, deixou de ficar apenas na defesa e com o México precisando do resultado saiu em alguns contra-ataques velozes e perdeu algumas boas chances de matar a partida.
Como aquele velho ditado do futebol diz, quem não faz toma, e foi o que aconteceu, numa bola cruzada para a área aos 34 minutos do segundo tempo, a zaga da África do Sul sai fazendo linha de impedimento, e o capitão Mokoena fica plantado no meio da área dando condições para Rafa Marques dominar e empatar a partida.
Aos 45 minutos do segundo tempo a África do Sul tem uma chance de ouro. Em contra-ataque, Mphela consegue dar um toquinho na bola entre dois mexicanos, que caprichosamente beija o pé da trave esquerda de Perez e não entra. Final de jogo em Johannerburgo, África do Sul 1x1 México.
Ficha do jogo:
África do Sul: México:
16 - Khune 1 - Perez
2 - Gaxa 12 - Aguilar <
4 - Mokoena (C) 5 - Osorio
20 - Khumalo 2 - Rodriguez
15 - Thwala < 3 - Salcido
8 - Tshabalala (G) 4 - Rafa Marques (G)
13 - Dikgacoi // 16 - Juarez
12 - Letsholonyane 6 - Torrado (C)
11 - Modise 17 - Giovanni dos Santos
10 - Pienaar < 11 - C. Vela <
9 - Mphela 9 - Franco <
3 - Masilela // > 10 - Blanco >
17 - Parker > 14 - Hernandez >
18 - Guardado >
Arbitragem:
Ravshan Irmatov (UZB)
Rafael Ilyasov (UZB)
Bakhadyr Kochkarov (KGZ)
Rafael Ilyasov (UZB)
Bakhadyr Kochkarov (KGZ)
Estádio Soccer City, Johanesburgo - 14º
por Aldir Junior
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