Anatomia da Copa
Pintou a favorita da Copa do Mundo. Custou a esquentar esse início de Copa, mas a Alemanha de Joachim Lowe, mostrou a que veio. Num futebol bonito e envolvente, o time saxão saqpecou 4 a 0 na Austrália, que é forte candidata a saco de pancadas da Copa, pois tem um time pra lá de envelhecido.
Deu gosto ver a Alemanha jogar. Os destaques foram: Lahm, Muller e Olzill. Klose deixou a sua marca após perder dois gols feitos e está a quatro gols do recorde de Ronaldo Fenômeno, o maior artilheiro da História das Copas.
É um time rejuvenescido e extremamente novo. Parecia até... Brasil. Se estivesse usando a camisa amarelinha e não a belíssima branca que parecia de rúgbi, como diria o comentarista dos canais Espn Leonardo Bertozzi, pintaria como a detentora da beleza de jogo. Saudade da seleção canarinho, portanto.
Mesmo com o desfalque do capitão Ballack, Lahm que o substituiu ao portar a faixa, demonstrou autoridade. Autoridade de uma das favoritas ao título. Responsabilidade grande para Itália, Espanha e Brasil que ainda não estrearam.
O futebol coletivo, com passes curtos, belas tramas e precisão deixou Durban, que será o palco do último jogo do Brasil contra Portugal no dia 25, extasiado.
A Copa finalmente começou. E promete jogos eletrizantes como o que vimos nessa tarde de domingo. A Jabulani que tinha ficado animadinha ontem, e ficou depressiva depois dos jogos iniciais e teve que tomar lítio, ficou feliz da vida porque voltou a ser bem tratada pelos pés alemães.
Quem tinha fama de pragmática e de praticar um futebol de resultados, mostrou a primeira exibição plástica dessa edição da maior competição do planeta. A Jabulani agradece. Nós também.
Por Anna Barros
domingo, 13 de junho de 2010
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